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A professora Maria Carmelita Sales da Silva, de 66 anos, morreu após ser atropelada enquanto andava de bicicleta e atacada com golpes de facão. O principal suspeito do crime é seu ex-companheiro, que foi preso em flagrante. Ele supostamente não aceitava o fim do relacionamento.

O incidente ocorreu em Araguacema, na região oeste do estado. De acordo com a Polícia Civil, Maria Carmelita havia encerrado o relacionamento com o suspeito há quatro anos. No entanto, no dia 2 de agosto, o homem teria visto a professora andando de bicicleta pela rua e deliberadamente jogado o carro contra ela.


Após atropelar Maria Carmelita, o homem, que não teve o nome divulgado, teria descido do carro armado com um facão e desferido vários golpes na vítima. Testemunhas que passavam pelo local conseguiram impedir que ele a matasse imediatamente.

Após o ataque, o suspeito tentou tirar a própria vida, mas foi socorrido. Tanto ele quanto Maria Carmelita foram levados inicialmente ao Hospital Municipal de Araguacema e depois transferidos para o Hospital Regional de Paraíso do Tocantins.

Devido à gravidade dos ferimentos, a professora faleceu nesta segunda-feira (19). O suspeito foi preso em flagrante e, durante a audiência de custódia, teve sua prisão convertida em preventiva. Ele foi encaminhado para a Unidade Penal de Paraíso.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que não foi realizada perícia no local do atropelamento imediatamente, pois tanto a vítima quanto o suspeito foram socorridos e levados ao hospital. No entanto, o carro do suspeito foi apreendido e será submetido a análise pericial.

O caso foi inicialmente registrado na 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Paraíso, mas a 53ª Delegacia de Polícia de Araguacema ficará responsável pela investigação.

Centro de Valorização da Vida (CVV)

O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional gratuito e confidencial a quem está passando por momentos difíceis, incluindo prevenção ao suicídio.

O serviço voluntário está disponível por telefone, e-mail, chat e presencialmente, garantindo um espaço seguro para conversas acolhedoras e sigilosas.

Voluntários atendem pelo telefone 188. Também é possível conversar via e-mail e chat através do site www.cvv.org.br.


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